por Venâncio Batalhone

O presente boletim tem como objetivo mapear as eleições municipais de 2020 nos três principais munícipios da Região Serrana do Rio de Janeiro: Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis, buscando analisar não apenas como os campos políticos da esquerda e da direita se organizam para o pleito, mas também as particularidades das articulações dos atores políticos locais.
Num primeiro momento, será apresentado um histórico das eleições passadas, do período de 2000 até 2018, com a vitória de Bolsonaro. Em seguida, apresentaremos de modo sucinto o quadro eleitoral do presente pleito, ainda marcado por certa indefinição.
Nossa hipótese é que há um deslocamento do eixo político da esquerda para a direita nas eleições presidenciais e, ao mesmo tempo, que a dinâmica local é mais determinante do que a nacional nas eleições municipais. Nesse sentido, o bolsonarismo, apesar da enorme votação do presidente em cada município, não conseguirá se viabilizar nas três cidades, que tendem a permanecer governadas pela direita tradicional.
As fontes usadas foram o site do TSE e do TRE-RJ, portais de notícias como o G1, a Agência Brasil e jornais locais, além das redes sociais dos candidatos.
Histórico eleitoral para Presidente
Do ponto de vista dos campos políticos, os municípios analisados apresentam dinâmicas distintas. No entanto, pode-se observar uma piora para o campo progressista com o passar do tempo. Vejamos os dados do 2o turno de 2002 a 2018. [1]
Em 2002, Lula (PT) venceu nas três cidades. Conquistou 70,32% dos votos em Petrópolis, 70,32% e 69, 24% em Nova Friburgo. Já em Teresópolis nota-se uma diferença significativa de adesão da população, com 57,38% dos votos para o petista. Já em 2006, provavelmente em função do abalo provocado pelas denúncias do que ficou conhecido como “Mensalão”, há uma importante queda na votação de Lula contra Geraldo Alckmin, do PSDB: Petrópolis, 54,13%; Nova Friburgo 52,45% – chegando, em Teresópolis, à vitória de Alckmin com 52,69%.
Essa tendência seguiu, com a oposição de direita na frente em 2010 com José Serra, PSDB (Petrópolis, 58,97%; Nova Friburgo, 59,34%; Teresópolis, 68,89%) e 2014, com Aécio Neves, também do PSDB (Petrópolis, 58,97%; Nova Friburgo, 59,34%; Teresópolis, 68,89%).
O mesmo ocorreu em 2018 com Jair Bolsonaro (PSL), só que com uma vantagem maior contra o petista Fernando Haddad na votação final: impressionantes 78,99% em Teresópolis, além de 74,20% em Petrópolis, 72,83% em Nova Friburgo.
Petrópolis | ||
Ano | Candidato mais votado | Resultado |
2002 | LUIZ INACIO LULA DA SILVA | 70,32% |
2006 | LUIZ INACIO LULA DA SILVA | 54,13% |
2010 | JOSÉ SERRA | 58,97% |
2014 | AÉCIO NEVES DA CUNHA | 63,04% |
2018 | JAIR BOLSONARO | 74,20% |
Nova Friburgo | ||
Ano | Candidato mais votado | Resultado |
2002 | LUIZ INACIO LULA DA SILVA | 69,24% |
2006 | LUIZ INACIO LULA DA SILVA | 52,45% |
2010 | JOSÉ SERRA | 59,34% |
2014 | AÉCIO NEVES DA CUNHA | 61,16% |
2018 | JAIR BOLSONARO | 72,83% |
Teresópolis | ||
Ano | Candidato mais votado | Resultado |
2002 | LUIZ INACIO LULA DA SILVA | 57,38% |
2006 | GERALDO ALCKMIN | 52,69% |
2010 | JOSÉ SERRA | 68,89% |
2014 | AÉCIO NEVES DA CUNHA | 70,28% |
2018 | JAIR BOLSONARO | 78,99% |
Histórico eleitoral para Prefeitura
Pode-se verificar, nas eleições presidenciais, o progressivo deslocamento do eleitorado para a direita do campo político, acentuado pelos impactos do golpe de 2016 e da “direitização” da vida política brasileira. No entanto, quando analisadas as dinâmicas municipais, estas parecem ser mais influenciadas por lógicas locais, característica recorrente em disputas no interior.
O que parece ser uma tendência a partir de 2004 é a fragmentação dos partidos mais identificados com o campo da esquerda, sendo mais comum as candidaturas próprias, em detrimento das coligações mais amplas.
Em Petrópolis, temos a predominância de eleitos oriundos de partidos mais identificados com a esquerda, (PDT, PSB e PT). No entanto, dois fatores parecem mais determinantes do que a dinâmica nacional. Primeiro, o papel de Rubens Bomtempo, liderança histórica da cidade e que foi prefeito nos períodos entre 2001 e 2008 e 2013 e 2016.
Eleições Petrópolis
Ano | Eleito | Resultado | Derrotado | Resultado |
2000 | RUBENS BOMTEMPO (PDT) | 56,67% | LEANDRO SAMPAIO (PSDB) | 40,33% |
2004 | RUBENS BOMTEMPO (PSB) | 52,95% | LEANDRO SAMPAIO (PMDB) | 27,37% |
2008 | PAULO ROBERTO MUSTRANGI (PT) | 65,10% | RONALDO DE MEDEIROS (PSB) | 34,90% |
2012 | RUBENS BOMTEMPO (PSB) | 56,05% | BERNARDO ROSSI (PMDB) | 43,95% |
2016 | BERNARDO ROSSI (PMDB) | 52,65% | RUBENS BOMTEMPO (PSB) | 47,35% |
Segundo, a fragmentação da esquerda: em 2000, o candidato do PDT reuniu PT, PSB e PCdoB na chapa. Era um momento de unidade contra o neoliberalismo de FHC; em 2004, 2008 e 2012, os partidos se enfrentaram e em 2008 duas agremiações de esquerda (PT e PSB) chegaram no 2o turno. Foi o período do lulismo e a esquerda disputava nas cidades a marca dos governos Lula.
Em Nova Friburgo, a dinâmica da política local sobrepondo-se às delimitações entre campos de esquerda e direita parece mais presente. Vale ressaltar que, assim como Teresópolis, o munícipio possui menos de 200 mil habitantes, tendo eleições municipais com turno único.
Saudade Braga (PSB) venceu os pleitos de 2000 e 2004. No entanto, no primeiro caso, estava presente na coligação o PFL, atual DEM; no segundo, contava como aliados o PT e o PSDB. Amplas coalizões nas cidades que misturam adversários nacionais são uma evidência de que as dinâmicas locais importam tanto ou mais do que as dinâmicas nacionais.
Eleições Nova Friburgo
Ano | Eleito | Resultado | Derrotado | Resultado |
2000 | SAUDADE BRAGA (PSB) | 47,37% | RENATO ABI-RAMIA (PDT) | 26,67% |
2004 | SAUDADE BRAGA (PSB) | 43,43% | RENATO ABI-RAMIA (PMDB) | 33,18% |
2008 | HERÓDOTO DE MELLO (PSC) | 47,56% | OLNEY BOTELHO (PDT) | 32,40% |
2012 | PEDRO ROGÉRIO CABRAL (PSD) | 35,58% | JAIRO WERMELINGER (PHS) | 32,83% |
2016 | RENATO BRAVO (PP) | 28,23% | GLAUBER BRAGA (PSOL) | 23,79% |
Em 2008, temos a vitória do candidato do PSC, mas na segunda (PDT) e terceira (PSB) colocações partidos mais identificados como de esquerda. Em 2012, o PSB chega também em terceiro. Em 2016, a vitória do candidato do PP contou com o apoio do PDT; o PSOL junto ao PCdoB, PCB e PPL ficaram em segundo; e o PT apoiou o candidato do PR, que teve apenas 6,14% dos votos válidos.
Em Teresópolis, o perfil mais à direita do eleitorado, observado nos pleitos nacionais, parece manifestar-se também nas escolhas para prefeito, representando mais um caso de convergência do plano nacional e local. O domínio direitista só foi desafiado pela esquerda em 2004 e 2008, com vitórias de PDT e PT, respectivamente, justamente quando o lulismo estava se fortalecendo.
Eleições Teresópolis
Ano | Eleito | Resultado | Derrotado | Resultado |
2000 | MARIO TRICANO (PMDB) | 49,77% | CELSO DALMASO (PL) | 45,82% |
2004 | ROBERTO PETTO (PDT) | 40,49% | CELSO DALMASO (PL) | 24,31% |
2008 | JORGE SEDLACEK (PT) | 45,97% | MARIO TRICANO (PP) | 27,49% |
2012 | ARLEI ROSA (PMDB) | 41,78% | SALOMÃO (PT) | 29,11% |
2016 | MARIO TRICANO (PP) | 41,33% | DR. LUIZ RIBEIRO (PMDB) | 23,31% |
2018 | VINICIUS CLAUSSEN (PPS) | 36,58% | DR. LUIZ RIBEIRO | 36,55% |
No período aqui analisado, a vida política de Teresópolis foi bastante movimentada com cassações e judicialização do processo eleitoral. Reflexo também das dinâmicas locais: presença de personalidades políticas, coligações e alianças.
Em 2000, Mário Tricano (PMDB) conseguiu a reeleição tendo como vice Roberto Petto, então filiado ao PMDC[2], com o apoio do PCdoB; o segundo colocado (PL) reunia na chapa o PT, o PSB e o PSDB; o candidato do PDT ficou em terceiro. Tricano renuncia ao cargo em 2003, assumindo Petto, que lançará sua candidatura às eleições de 2004 pelo PDT[3], contando com o PMDB na coligação exitosa; o PL de Celso Dalmaso formava chapa com PSL e PSB.
Nas eleições de 2008, Jorge Mário Sedlacek (PT) vence com o maior número de votos já registrados em pleitos do município (coligação com PTN e PTC). Mário Tricano (PP, coligado com PSDB) fica em segundo e o candidato do PMDB em terceiro. Sedlacek teve o mandato cassado pela câmara dos vereadores em 2011, em função de denúncias de desvios de recursos federais destinado à reconstrução de áreas atingidas pelas fortes chuvas. O vice assume, mas falece por infarto dois dias depois. O então presidente da câmara, Arlei Rosa (PMDB) toma posse[4].
O interino será candidato em 2012 com apoio do PSL, PSB PCdoB, entre outros. Mário Tricano participa do pleito, obtendo a maioria dos votos (31,72%), mas tem sua candidatura indeferida pelo TRE-RJ, em função da Lei da Ficha Limpa (foi condenado em 2007 por improbidade administrativa e em 2008 por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação)[5]. Com a invalidade dos votos de Tricano, Arlei vence com 41,78%, com Salomão (PT, com apoio do PDT) em segundo lugar.
Arlei Rosa também foi cassado em 2015 por improbidade administrativa e uso indevido de dinheiro público, ficando inelegível por oito anos[6]. No final de outubro do mesmo ano, o vice Márcio Catão assumiu. No entanto, em janeiro de 2016, uma decisão do STF definiu a retotailzação dos votos de Mário Tricano nas eleições de 2012, reconduzindo-o ao cargo de prefeito[7].
As eleições de 2016 se dão, então, nesse contexto. Tricano sai vitorioso com 41,33% dos votos, com o candidato do PMDB em segundo lugar. PT e PSOL têm candidaturas próprias e o PDT apoia o candidato da REDE.
Os habitantes de Teresópolis tiveram que escolher novamente o prefeito em 2018. No início do ano, o Superior Tribunal Federal manteve a decisão de ampliar de três para oito anos de inegibilidade para os condenados eleitos antes de 2010 (ano em que a Lei da Ficha Limpa entrou em vigor). Após o mesmo desistir do recurso que o mantinha no cargo desde 2017[8], foram convocadas novas eleições[9].
Uma vez feito esse histórico, passamos então para análise das eleições de 2020, para a qual é necessário inserir o bolsonarismo como ator político.
As eleições de 2020 e o novo ator bolsonarista
Conforme vimos anteirormente, em 2018, o candidato Jair Bolsonaro venceu de forma avassaladora em Petrópolis (74,20%), Nova Friburgo (72,83%) e Teresópolis (78,99%). Para se ter a dimensão desses resultados, no pleito nacional obteve 55,13% e no Estado do Rio de Janeiro, 67,95% dos votos.
Em 2020, contudo, o bolsonarismo se apresenta como uma força política desorganizada, fruto da ruptura do presidente Jair Bolsonaro com o seu partido, PSL e também da tentativa frustrada de criação do Aliança Pelo Brasil, futuro partido bolsonarista.
Nesse cenário, o bolsonarismo parece isolado: em Petrópolis, tem candidato, mas sem coligação; em Nova Friburgo, a candidata está em sua primeira eleição; e não há concorrente em Teresópolis.
Assim, não será possível, nesse pleito, medir a sobreposição de votos da direita tradicional e do bolsonarismo, em um quadro de favoritismo para as candidaturas de partidos tradicionais da direita, conforme hipótese elaborada no primeiro boletim eleitoral do NUDEB (https://nudebufrj.com/2020/08/18/as-eleicoes-municipais-de-2020-e-a-politica-brasileira/)
Em Petrópolis, o atual prefeito, Bernardo Rossi tentará a reeleição, com a direita tradicional em torno de sua candidatura.
O ex-prefeito e derrotado nas urnas em 2016, Rubens Bomtempo, será novamente o candidato do PSB. O PSL terá candidatura própria, Elias Montes, sem coligação. O PT apoiará Lívia Miranda do PCdoB. O PDT e o PSOL terão seus candidatos. Dessa forma, o campo da esquerda deve continuar fragmentado no primeiro turno.[10]
Petrópolis | ||
Candidato | Partido | Coligação |
ALEXANDRE GURGEL | Cidadania | REDE |
BERNARDO ROSSI | PL | DEM, MDB, DC, PTB |
CORONEL ARNALDO VIEIRA NETO | PRTB | PMN |
EDUARDO SILVÉRIO | Podemos | – |
ELIAS MONTES | PSL | – |
JAMIL SABRÁ | PSC | PSDB, PTC, PMB |
JOSÉ LUIZ | PSOL | – |
LEANDRO AZEVEDO | PSD | – |
LÍVIA MIRANDA | PCdoB | PT |
MARCOS NOVAES | PDT | PV |
MATHEUS QUINTAL | Republicanos | – |
RAMON MELO | Avante | – |
RUBENS BOMTEMPO | PSB | Solidariedade e PROS |
Em Nova Friburgo, também teremos a tentativa de reeleição do atual prefeito, Renato Bravo (Progressistas). Serão 16 candidatos no total. A esquerda também posiciona-se de maneira fragmentada, com quatro candidaturas. O PSL terá candidata própria, a delegada Danielle[11].
Nova Friburgo | ||
Candidato | Partido | Coligação |
ALEXANDRE CRUZ | Cidadania | DEM, Solidariedade, Podemos |
ANDRÉ MONTECHIARI | PRTB | – |
ARTHUR MATTAR | Avante | – |
CACAU REZENDE | PV | – |
CLÁUDIO DAMIÃO | PSOL | PCB |
DELEGADA DANIELLE BESSA | PSL | Patriota |
DR. LUIS FERNANDO | PROS | PTB, DC |
HUGO MORENO | PSTU | – |
JOHNNY MAYCON | Republicanos | – |
JUVENAL CONDACK | PSD | – |
LUCIDARLEN NOVAES | PMB | – |
MARIOZAM DA RÁDIO | PTC | – |
RENATO BRAVO | Progressistas | MDB |
SÉRGIO LOUBACK | PSC | PL, PSDB |
SÍLVIA FALTZ | PT | – |
WANDERSON NOGUEIRA | PDT | PSB |
Finalmente, em Teresópolis[12], o cenário parece ter-se consolidado em sete candidaturas.
Teresópolis | ||
Candidato | Partido | Coligação |
ALEX CASTELAR | DEM | – |
GERALDO MENEZES | PDT | – |
LEANDRO NEVES | Avante | – |
LUIZ RIBEIRO | PSDB | Podemos, PTB, PV, PSL |
PEDRO GIL | Patriotas | – |
RODRIGO KOBLITZ | PSOL | – |
VINICIUS CLAUSSEN | PSC | PSD, Solidariedade |
O prefeito eleito em 2018, Vinicius Claussen (que filiou-se ao PSC em 2019[13]), oficializou a chapa[14]. Em suas redes sociais, ele vinha apoiando-se na figura do governador Wilson Witzel, atualmente afastado do cargo. Luiz Ribeiro (filiou-se ao PSDB), segundo colocado em 2016 e 2018, também confirmou sua candidatura. A esquerda estaria representada por Geraldo Menezes (PDT) e Rodrigo Koblitz (PSOL).
Conclusão
O quadro eleitoral na Região Serrana do Rio de Janeiro apresenta relativa diversidade em função do contexto de cada uma das cidades analisadas. Em Petrópolis, temos a tentativa de reeleição de Bernardo Rossi, mas com a presença de Rubens Bomtempo, com três mandatos de prefeito e um segundo lugar em 2016. Em Nova Friburgo, Renato Bravo tenta também sua reeleição, sem um candidato que unifique o campo da esquerda e sem a presença de um candidato forte para rentabilizar com o bolsonarismo.
Um fator que traz uma maior incerteza no caso de Nova Friburgo e Teresópolis é o turno único. Poderia-se assistir a uma candidatura que surpreenda e desbanque os atuais prefeitos. Em 2016, Glauber Braga, do PSOL, ficou em segundo lugar em Nova Friburgo, com 23,79%. No entanto, em ambas, a continuidade de governos de direita parece ser o mais provável, tendo em vista a fragmentação da esquerda e o voto direitista mais marcado em Teresópolis.
Apesar da diversidade, podemos apontar tendências, que serão acompanhadas nos próximos boletins.
À direita, o avassalador bolsonarismo de 2018, atualmente desorganizado e em conflito interno, não se apresentará com força nas eleições municipais deste ano. Isso parece indicar que os partidos de direita tradicionais conseguirão manter suas posições até a eleição presidencial de 2022.
Já na esquerda, repete-se o quadro de 2018 e da maioria das capitais, se apresentando fragmentada nas eleições, o que diminui não só as chances de vitória, como até mesmo de protagonizar a disputa eleitoral contra a direita.
[1] Consultas dos resultados nos sites: <http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores>; < http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas-eleitorais>.
[2] https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_de_Oliveira_Tricano
[3] https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Petto_Gomes
[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_M%C3%A1rio_Sedlacek
[5] http://g1.globo.com/rj/serra-lagos-norte/eleicoes/2012/noticia/2012/09/tre-barra-candidatura-de-mario-tricano-em-teresopolis-rj.html
[6] https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_prefeitos_de_Teres%C3%B3polis
[7] http://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2016/01/mario-tricano-tera-votos-retotalizados-nesta-quinta-em-teresopolis-no-rj.html
[8] https://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/prefeito-que-orientou-populacao-a-enterrar-e-queimar-o-lixo-desiste-de-recurso-que-o-mantinha-no-cargo-em-teresopolis-no-rj.ghtml
[9] https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-06/eleicao-em-teresopolis-e-definida-por-diferenca-de-22-votos
[10] https://tribunadepetropolis.com.br/petropolis-tera-13-candidatos-na-disputa-ao-cargo-de-prefeito
[11] https://avozdaserra.com.br/noticias/disputa-recorde-nova-friburgo-tera-16-candidatos-prefeito-em-2020
[12] https://www.netdiario.com.br/noticias/convencoes-definem-os-candidatos-a-prefeito-e-vice?fbclid=IwAR23Z27KenqBsBqwl223yNDxLoJFKWOYYm20QGSO4bKjCBQkh17aS0uYjdg
[13] https://www.facebook.com/viniciusclaussenoficial/posts/418253768832717
[14] https://www.facebook.com/viniciusclaussenoficial/videos/2784231825143203